terça-feira, 13 de outubro de 2015

Games Online, o Universo virtual dos jovens.

Quando falamos em diversão no mundo moderno, um dos principais itens de uma extensa lista são os jogos online. Talvez, aquela coisa de brincar com seu amigo sem precisar realmente ter um amigo.
Interação online, hoje em dia, é sim uma forma de inclusão social e interação humana, de certa forma. Muitos jovens de 12 a 21 anos, admitem jogar algum tipo de jogo online, isso equivale a cerca de 25% da população de nosso país. Países como Estados Unidos, Japão e China, apresentam um índice ainda maior, você consegue imaginar essa dimensão virtual no cenário mundial? Os jovens acabaram encontrando o equivalente a um continente todo de interatividade e diversão, como um universo próprio, com seus meios, suas regras e seus objetivos. Muita gente consegue observar apenas os pontos negativos desta questão mas há sim diversos fatores que contribuem positivamente para o desenvolvimento e conduta deste jovem:

Interação aos exclusos: Pessoas que sofrem com o bullyng, com o preconceito ou alguma dificuldade social psicológica ou financeira, encontram nos jogos online seu lugar de refúgio, onde não se vê cara, não se vê coração, apenas pessoas desconhecidas compartilhando seus gostos e tempo disponível.

Socialização: Diversos jogos online oferecem estrutura para que o jovem interaja com pessoas de qualquer lugar do mundo, aumentando assim seu conhecimento relativo a outras línguas e cultura.

Redução do índice de crimes: Pode parecer clichê mas, é algo o qual podemos comprovar, jovens ligados ao universo de jogos online, reduzem drasticamente as chances de envolvimento com drogas ilícitas, relativamente reduz também o envolvimento com o crime e a violência.

Quer saber quais são os TOP GAMES do momento? Basta Clicar AQUI.


(Martin Rose)

Drogas, como saber se seu filho está envolvido com ela?

Um dos piores pesadelos de qualquer família são as drogas.

As drogas representam um dos principais fatores ligados à morte de jovens, à violência e ao crime. Mas como saber se seu filho está envolvido com isso? E como lidar com a situação em caso de envolvimento?
Este assunto está além da psicologia apenas, pois a teoria se torna muito mais simples que a prática, tratando-se de uma vida que está em jogo. É comprovado que grande parte dos jovens envolvidos com drogas, entra neste universo por algum motivo fútil.
A base de toda a família é a confiança, confiança jamais acarretará em bons resultados se não houver diálogo constante. Se você sabe oque seu filho (a) sente e pensa, se torna mais fácil qualquer possível diagnóstico preventivo.  Uma coisa é certa, 80% dos jovens irão experimentar algum tipo de droga, dentre elas as legalizadas como o tabaco e o álcool e as ilícitas, principalmente a maconha, a juventude tem muito daquela coisa de tentar descobrir o porquê certas coisas acontecem, então se o jovem possui amigos que usam, é muito provável que tentará descobrir o porquê o amigo usa, na forma prática, experimentando. A base da confiança é oque irá definir se essa pessoa dará ou não continuidade ao uso.
Se o jovem vê a droga como algo positivo socialmente, é muito provável que fará uso dela, para ganhar status em seu grupo social, dentre os amigos e pessoas as quais quer impressionar.
Dizer que é errado fazer o uso, não é um bom remédio, pois grande parte dos jovens sente atração pelo ilícito, por quebrar alguma regra, assim, impressionando pessoas que pensam da mesma maneira.
Violência doméstica, a famosa surra, é o pior dos remédios, tratando-se deste assunto. Pode criar algum tipo de revolta, assim acarretando na quebra da confiança familiar e o refúgio, provavelmente seriam as drogas, ou seja, teria o resultado contrário ao do intuito inicial.
O diálogo preventivo é sim muito importante, porém, deve ser abordado da maneira correta, nada de frases desafiadoras como: “Se usar, vai apanhar.”, “Se usar não entra mais em casa.” Ou algo que possa acarretar em algum tipo de desafio mental negativo, a partir do momento em que o jovem sente que a família não confia em sua conduta, ele sente também que a família não merece sua confiança.
Por experiência própria, de um jovem que já experimentou o ilícito e apesar das tentações proporcionadas, deu preferência à confiança da família, eu digo.
Minha mãe me criou junto a outros dois irmãos, sempre falando abertamente sobre todos os assuntos, afinal, meu pai faleceu precocemente quando eu tinha apenas seis anos de idade, meus irmãos ainda mais novos. Meu pai foi vítima do álcool e das drogas, então minha mãe sempre abordou as drogas como algo constrangedor, algo ao que eu me envergonharia, não haveria motivo de orgulho no caso do uso, demonstraria toda minha fraqueza e a deixaria decepcionada, porém, ela jamais me proibiu de usar. “Eu confio em você”.”, “Você é inteligente, não tenho motivos para preocupar-me”.”,” Promete que jamais irá me decepcionar?”.
Essas foram frases que me fariam sentir muito mal caso eu fizesse o uso de drogas, como realmente me fez, minha fase de experiência com o ilícito, durou cerca de duas semanas, me senti realmente um lixo, desde o primeiro dia por ter traído a confiança de minha mãe, mas eu queria saber o porquê meus amigos se sentiam tão bem usando então continuei por mais alguns dias, mas, a partir do momento em que a pessoa se sente mal por usar a primeira vez, de forma que ela realmente se envergonhe por isso, a experiência com as drogas não será legal, a droga só irá potencializar a sensação de culpa e vergonha (na Bad, como os jovens dizem.), tornando assim algo com oque a pessoa não irá querer conviver mais.
Minha mãe soube da experiência que tive com as drogas e, quando a questionei sobre, ela me disse: “Eu sabia que um dia experimentaria, mas como te disse, confio em você, é inteligente demais para esse tipo de coisa, meu homenzinho.”. Desde então, nunca mais me envolvi com drogas e sequer tive novamente vontade de fazer uso, mesmo de forma casual, não é mais algo que me atrai, muito pelo contrario, penso que é algo constrangedor, pois hoje em dia eu sei fazer muitas coisas para impressionar as pessoas as quais quero, de forma que mantenho a confiança de minha família. Quando questionei futuramente meus irmãos sobre o assunto, os dois admitiram já ter usado e descobri que o motivo por não terem continuado nas drogas, foi exatamente o mesmo, a vergonha, o constrangimento, a culpa, não foi legal como pensaram que seria.

Muitos amigos meus começaram a usar drogas de maneira fútil, apenas por diversão, outros por algum tipo de revolta ou decepção com algo e muitas vezes vinham falar comigo de forma que eu percebia que eles realmente não tinham com quem compartilhar seus sentimentos, não tinham com quem conversar ou em quem confiar para certos assuntos. Por isso creio que no mundo moderno, hoje, é necessário dialogarmos sobre tudo, fazer com que seu filho (a) confie em você e sinta que confia nele (a).
Pode ter certeza, a partir do momento que se estabelece esse elo de confiança múltipla. Não terá problemas investigando se seu filho está envolvido com drogas, em caso de envolvimento, ele mesmo lhe contaria.
Caso ainda não haja este elo, um fator importante a se observar é: mudanças repentinas no comportamento, no humor, companhias suspeitas, lugares frequentados, mas lembre-se, caso confirme a suspeita, aborde o assunto de maneira confiante e diga a seu filho que confia nele, ressalte o quanto ele é importante para ti e o quanto o ama, só depois o questione sobre o assunto. Ninguém sai das drogas de forma forçada, então faça com que ele recupere a confiança em si próprio primeiramente e depois na família, faça com que ele se sinta importante e ressalte as qualidades dele, de forma que ele perceba que não necessita das drogas para impressionar. Quando nos sentimos importantes para alguém, sabemos que essa pessoa precisa de nós e sabemos que devemos continuar bem para fazer o bem a ela. Bronca não adianta surra não adianta, mas o amor supera qualquer desafio.
                                                                                                                                                      

(Martin Rose)